• MORTO, MAS NÃO MORTO
Enviado pelo usurário 3clipse
Eu sabia que meu tio havia morrido.
Minha mãe me ligou e me deu as notícias. Fiquei muito chateado. Ela havia me ligado no meio do meu expediente e até contei para um dos meus colegas de trabalho. Ele manifestou suas condolências pela minha perda.
Algumas semanas depois estava conversando com minha irmã e ela falou sobre uma viagem que minha tia e tio estavam fazendo. Falei que aquilo era impossível, pois ele estava morto. Ela disse que não, não estava.
Liguei para minha mãe. Não, ele não estava morto.
Até hoje eu não sei o quanto daquele dia foi imaginação e o quanto foi verdade. Eu realmente contei para meu colega de trabalho? Eu realmente conversei com minha mãe no telefone?
Eu fico apavorado em saber que meu cérebro pode criar memórias falsas tão reais como essa.
• POR QUE NÓS FALAMOS DESSE JEITO?
Enviado pelo usurário WittyRepost
Há vários anos atrás eu acordei ao lado da minha (agora ex) namorada e começamos uma conversação completamente em francês. Eu levantei, fui tomar banho, e quando a água começou a correr foi que lembrei que nenhum de nós fala francês. Quando sai do banho perguntei para ela sobre. Ela lembrava de ter acontecido, mas estava tão confusa quanto eu. Aliás, eu nem consigo me lembrar sobre o que falamos, por que não falo a porra do idioma francês para descobrir. Cérebros são esquisitos.
• ESQUECIDO
Enviado pelo usurário Joevual
Meu pai é epilético e diz que tem esse tipo de experiência quando não toma seus medicamentos. É como se fosse um estado de fuga. Ele foi para Aspen em uma viagem de negócios para projetar uma estação de Ski e esqueceu sua medicação em casa. Estava programado que ele fizesse uma grande apresentação, mas ele nunca apareceu. Seus colegas de trabalho o procuraram por horas até finalmente encontrarem ele caminhando pela rodovia na neve, 13km longe de seu hotel. Aparentemente ele tinha esquecido completamente quem era, onde estava e para que estava ali. Ele achou que se ficasse caminhando, uma hora se lembraria das coisas. Ele saiu desse surto logo depois que viu os rostos familiares de seus colegas de trabalho.
• UM CAMINHO DIFERENTE
Enviado pelo usurário A_lot_of_italics
Um dia estava indo a pé para o trabalho quando senti uma necessidade absurda de tomar um caminho diferente do normal. Trabalho no centro de uma cidade grande. Foi algo muito repentino que acabou mudando minha vida para sempre.
Acabei por parar em um beco que nunca tinha visto antes. Me lembro que ainda andei uns 5 metros até a “falha” acontecer. Tudo na minha mente embaralhou. Senti como se meu corpo não existisse mais, como se eu fosse uma entidade semiconsciente flutuando por uma dimensão esquisita. De repente, no meio de tantas cores e formas, tive uma visão. Eram várias pessoas estranhas que, na minha mente, se pareciam com empresários de terno. Eles pareciam apavorados e em pânico que eu podia vê-los. Uma dessas “pessoas” fez um movimento brusco e tudo ficou preto.
Quando voltei ao meu estado normal, estava em uma rua completamente diferente. Era a rua que eu sempre passava quando ia para o trabalho. Me senti enjoado, e muito perturbado/depressivo.
Eu nunca usei nenhuma droga ou medicamento pesado, nunca tive alucinações e antes disso nada parecido havia acontecido comigo. A coisa mais estanha era que, quando a falha estava se concertando e eu podia ver aquelas pessoas me observando como um animal numa gaiola, eu sentia que estava sendo controlado. Até hoje esse episódio me perturba muito.
• CURVA ACENTUADA
Enviado pelo usurário pistacchio
Quando eu tinha 10 ou 11 anos eu estava indo para praia com minha tia e alguns amigos. Estávamos divididos em dois carros. Para chegar lá tínhamos que passar em uma área industrial bem grande. Não sabíamos o caminho, então seguíamos o outro carro. Em um momento da viagem, eles viraram sem avisar e o motorista do nosso carro teve que fazer uma curva acentuada.
Nesse momento nós todos ouvimos uma voz alta e clara dentro do carro dizendo “curva acentuada, né? ” E rindo. O motorista pisou no freio imediatamente. Olhamos uns para os outros, sem entender: aquela voz não pertencia a nenhuma das pessoas dentro do carro.
Na mesma hora, percebemos que o outro carro também tinha parado. O motorista do outro veículo saiu do carro com uma expressão assustada e gritou “Vocês ouviram isso também? ”.
Eles ouviram exatamente a mesma coisa dentro do outro carro. A área era totalmente deserta. Ambos os carros não tinham rádio.
• O SONHO SUICIDA
Enviado pelo usurário 47attemptslater
Quando eu era adolescente, em uma noite, tive dois sonhos bastante intensos. Um foi sobre uma amiga da internet me ligado para falar que havia terminado com seu namorado, e cantei pelo telefone algumas partes da música “Don’t Cry” do Seal, para que ela se sentisse melhor. O segundo sonho foi eu encontrando outra amiga (da vida real) morta, flutuando dentro de uma banheira cheia de água.
Eu não pensei muito no sonho até que na mesma noite eu entrei na internet e essa minha amiga de longe veio me contar que havia terminado com seu namorado. Imediatamente eu perguntei se podia ligar para ela, e ela disse que não. Me lembro de pensar que isso podia significar algo, como se eu tivesse a chance de mudar alguma coisa.
Não muito tempo depois, meu telefone tocou. Era a minha amiga da vida real, do outro sonho, me ligando. Eu estava apavorado nesse momento, mas tentei conversar com ela da maneira mais normal possível. Ela estava conversando sobre a escola e coisas rotineiras. Até que notei de fundo alguns sons de água corrente. Perguntei “Você está na banheira? ” Ela respondeu que sim e senti meu coração parando. Perguntei “ Fulana, o que foi que você fez? ” Ela não respondeu de prontidão, e depois de uma pausa bem longa, me contou que havia tomado uma cartela inteira de medicamentos controlados misturado com cogumelos alucinógenos e vodca. Tinha ficado com medo de esperar sozinha o efeito, então me ligou para se acalmar. Desliguei o telefone e liguei para a polícia. Quando eles chegaram na casa dela, já estava inconsciente, porém viva.
Hoje em dia ela é mãe de uma linda garotinha e vive bem e feliz.
• SEM ROXOS NEM ARRANHÕES
Enviado pelo usurário mbalsevich
Eu estava de palhaçada no corrimão da minha varanda que fica no quarto andar, e caí enquanto meus amigos assistiam apavorados. Lembro de ver o chão de concreto se aproximando do meu rosto e pensar “Ah merda, vou quebrar meu pulso” (não faço ideia porque pensei justo no pulso).
A próxima coisa que me lembro é de meus amigos gritando lá de cima “VOCÊ ESTÁ BEM? VOCÊ ESTÁ BEM? ”.
Olhei para cima e perguntei “ O que aconteceu? ”.
Eles não tinham me visto bater no chão, correram até a varando e já me encontraram de pé, olhando para cima, confuso. Não tive nenhum arranhão, nenhum roxo, nenhum osso quebrado, nenhum machucado. Nada. A memória de bater no chão não existe. Esses 2 segundos não existem nas minhas lembranças.
Nenhum de nós 3 entendeu o que aconteceu, porém nós vimos acontecer e concordamos que aconteceu de verdade.
• MEUS OLHOS ESTÃO QUEIMANDO
Enviado pelo usurário ClassicJenny
Há uns 15 anos atrás, uns amigos dos meus pais, Steve e Julie, foram acordados por um estrondo que sacudiu a casa deles. Preocupado que algum dos seus filhos tivesse caído do beliche enquanto dormia, Steve correu escada abaixo e encontrou os três filhos dormindo tranquilamente em suas camas. Julie pediu para Steve conferir se nenhum intruso estava na casa e ele checou todas as portas e janelas antes de sair para o jardim.
Depois de dez minutos investigando o que poderia ter causado o barulho e não ter encontrado nada fora do normal, voltou para dentro de casa e foi se deitar. Ele encontrou sua esposa muito preocupada, até um tanto descontrolada, perguntando onde diabos ele tinha se metido e o que tinha acontecido. Confuso e cansado, Steve falou que não tinha encontrado nada e tentou acalmá-la, até que ela apontou para o relógio e disse que eram 4 horas da manhã, que ele havia sumido por três horas. Julie até tinha o seguido para fora de casa, gritado seu nome e não o encontrou em lugar nenhum. Sem conseguir entender o que havia acontecido, os dois voltaram a dormir até que Steve teve que se levantar para ir para o trabalho.
Steve trabalha como pintor de casa e depois de algumas horas trabalhando ele percebeu que seus olhos estavam coçando, depois começaram a arder, e depois de algumas horas estavam queimando tanto que ele tinha que segurar suas pálpebras para cima, pois quando ele fechava os olhos parecia que suas pálpebras eram como lixas contra seu globo ocular. Seus colegas de trabalho o levaram para o hospital e ele foi diagnosticado com queimaduras de segundo grau nos olhos. Os médicos falaram que suas queimaduras eram equivalentes a ficar olhando fixamente para uma máquina de soldagem em funcionamento por horas sem proteção. Seus olhos foram tratados e ele teve sorte de conseguir voltar a enxergar 100%.
Tive uma história parecida,cheguei em casa um pouco alto por ter bebido um pouco além da conta e subi pela escada,quando cheguei no segundo andar fui me encostar no para-peito não sei como rolei por cima e cai no patio do primeiro andar o mais estranho que cai em pé e não me machuquei.Achei aquilo meio estranho subi de novo para ir para casa,não que cai de novo do mesmo jeito e de novo nada aconteceu sai ileso,até hoje não entendi o ocorrido.
ResponderExcluirTive uma história parecida,cheguei em casa um pouco alto por ter bebido um pouco além da conta e subi pela escada,quando cheguei no segundo andar fui me encostar no para-peito não sei como rolei por cima e cai no patio do primeiro andar o mais estranho que cai em pé e não me machuquei.Achei aquilo meio estranho subi de novo para ir para casa,não que cai de novo do mesmo jeito e de novo nada aconteceu sai ileso,até hoje não entendi o ocorrido.
ResponderExcluirRealmente uma história muito bacana amigo! Caso queira compartilhar mais detalhes ou mesmo autorizar a postagem da mesma, entre em contato conosco : historiasassombradasblog@gmail.com
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